Nascido em 5/4/1945, o professor Paulo Roberto da Silva foi pró-reitor de Pós-graduação na ESAL entre 1973 e 1975. Foi admitido na Instituição como professor auxiliar de Ensino, no então Departamento de Engenharia Rural, em 1969. Passou, em 1973, a professor assistente. Foi também representante da ESAL no Conselho Regional de Engenharia Agrícola de Minas Gerais (Crea-MG) e no Ministério da Educação (MEC), entre 1975 e 2008, quando participou da criação dos dois primeiros programas de pós-graduação da ESAL/UFLA: Fitotecnia e Administração Rural. A partir de 1975, esteve cedido ao MEC, por requisição ministerial, onde, entre outros cargos, foi coordenador da Reestruturação e Expansão das Universidades (Reuni) entre 2007 e 2008, ano em que se aposentou.

Professor Paulo Roberto foi, ainda, responsável pela implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), do Ministério da Educação, em todo o País, de 2004 a 2006, além de representante do MEC no Ministère de L´Agriculture/França - Direction Générale de L’enseignement et de la Recherche – DGER, acordo cooperação ensino agrícola superior.

Foi membro de mais de dez associações científicas, proferiu mais de cem palestras em instituições nacionais e internacionais, prestou assessoria para implantação e melhoria de cursos em diversas universidades, colaborou com mais de 20 conselhos e comissões, acumula 16 prêmios de reconhecimento por sua atuação, além de ter publicado 13 livros e 28 artigos.

Em toda essa trajetória, um encontro com a UFLA que marcou Paulo Roberto ocorreu quando ainda tinha 11 anos, e visitou o Museu de História Natural, acompanhado pela professora do 4º ano do ensino fundamental. "Bichos exóticos empalhados e até um feto preservado em vidro com formol foram as grandes atrações para o menino acostumado à vida em fazendas", relata. Quando cursava o final do que hoje chamamos Ensino Médio, matriculou-se no Curso de Treinamento de Tratoristas, ministrado pela Esal em convênio com o Ministério da Agricultura. 

Paulo conta que, como morador de Lavras, assistiu ao processo de federalização da Esal e logo depois fez vestibular para Agronomia, sendo aprovado em primeiro lugar (1964). Pouco tempo depois de formado, ingressou na ESAL como docente. Iniciou o mestrado na Universidade de São Paulo (USP - São Carlos) em 1971. E assim seguiu a caminhada profissional, relatada acima em seus principais pontos.

Sua origem é lavrense: é penta-neto de Manoel Costa Vale, migrante português que chegou a Lavras em 1950, dando origem às famílias Costa, Pádua e Sales, que deixaram nomes ilustres na história da cidade e região, como Francisco Sales, Pedro Sales, Firmino Costa, Misseno de Pádua, Saturnino de Pádua, Cincinato de Pádua e outros. Paulo é filho de Clovis Pereira da Silva e Maria Alves de Abreu, e tem cinco irmãos. Casou-se com Miriam da Costa Silva, natural de Belo Horizonte, e teve como filhas Luciana, Renata e Simone. Em Lavras, estudou  no Grupo Escolar Firmino Costa, Grupo Escolar Padre Dehon e Colégio Nossa Senhora Aparecida. Apenas em 1958 estudouu na cidade de Itaúna (MG).

A relação com a UFLA

"A UFLA, com os ideais de Samuel Gammon, Benjamim Hunnicutt, John Wheelock e Alysson Paolinelli, tornou-se um Centro Excelência na formação de recursos humanos e desenvolvimento tecnológico, reconhecida mundialmente e sobretudo pelas rigorosas avaliações do MEC, onde tive o privilégio de representá-la por mais de trinta anos. Participar de sua história, ao longo desses últimos 60 anos, como protagonista ativo, tornou-me um dos maiores privilegiados de seus ex-alunos.

O carinho e a atenção que tenho recebido da UFLA, desde aquela carta de despedida dos 21 primeiros alunos do mestrado de Fitotecnia, datada de  4 de julho de 1975, vésperas de minha partida para o MEC, passando pelas inúmeras medalhas e diplomas de honra ao mérito que recebi e o reconhecimento de inúmeros colegas e ex-alunos, são provas inequívocas que andei pelo caminho certo, fui buscar a fonte cristalina, do saber e da dignidade de todos, especialmente daqueles que nos antecederam e nos acolheram.

Minha história é a UFLA, que está impregnada na minha alma.  A UFLA é o orgulho, a razão de minha trajetória profissional. Eterna gratidão!"

Paulo Roberto da Silva

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